18 nutrientes de cannabis que os cultivadores de primeira viagem precisam conhecer
Embarcar na jornada do cultivo de cannabis pode ser um empreendimento empolgante. Para os cultivadores iniciantes, um dos aspectos mais importantes a serem dominados é entender os melhores nutrientes para as plantas de cannabis. Um elemento fundamental para isso é a proporção NPK: nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). Esses nutrientes formam a base da nutrição da planta de cannabis.
Além dos três macronutrientes, há outros 15 minerais essenciais de que a planta necessita, embora em quantidades menores. Cada um desses nutrientes ajuda a planta a realizar tarefas específicas durante o ciclo de crescimento. Ao longo deste artigo, explicaremos o que cada um desses nutrientes faz pela planta e como você pode fornecê-los.
Às vezes, esses nutrientes estão presentes em seu solo, mas não estão disponíveis para a planta. Isso é chamado de bloqueio de nutrientes e pode ocorrer quando você rega em excesso ou está submerso, tem um pH muito alto ou muito baixo ou tem uma quantidade excessiva de um nutriente. Com o conhecimento fornecido neste artigo, você pode evitar essas armadilhas e fornecer uma nutrição bem equilibrada às suas plantas.
Proporção de nutrientes NPK: Nitrogênio, Fósforo e Potássio
A proporção NPK informa a quantidade de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K) presente em um fertilizante para plantas. É como uma receita de alimento para plantas daninhas. Os elementos NPK são chamados de macronutrientes porque são exigidos pelas plantas em quantidades maiores em comparação com outros nutrientes para o crescimento e a saúde.
O nitrogênio (N) é importante durante o estágio vegetativo e crucial para o desenvolvimento de folhas e caules. A deficiência pode levar a um crescimento atrofiado e ao amarelecimento das folhas, enquanto o excesso pode causar crescimento excessivo das folhas, flores abaixo da média e um produto final áspero. Depois que as plantas fizerem a transição para a floração e concluírem o "estiramento", o nitrogênio deve ser liberado.
O fósforo (P) é essencial para a transferência de energia, a floração e o desenvolvimento das raízes. Na cannabis, o fósforo é particularmente crucial durante o estágio de floração. Ele ajuda no desenvolvimento de botões densos e saudáveis e de um sistema radicular forte. A falta de fósforo pode resultar em crescimento atrofiado e plantas fracas. A quantidade de fósforo de que suas plantas precisam aumenta à medida que elas entram na fase de floração do crescimento.
O potássio (K) é vital para várias funções das plantas. Ele ajuda na fotossíntese, na absorção de nutrientes e na ativação de enzimas. O potássio garante a saúde geral da planta, a resistência a doenças e a regulação da água. Ele também desempenha um papel importante na força dos caules das plantas e no tamanho de suas folhas. Assim como o fósforo, a quantidade de potássio necessária aumenta durante a fase de floração de crescimento.
Três nutrientes secundários para plantas daninhas
Os nutrientes secundários da planta de cannabis são tão importantes quanto os nutrientes primários, mas são necessários em quantidades menores. Eles incluem o cálcio, o magnésio e o enxofre.
O cálcio (Ca) é vital para a integridade das paredes e membranas celulares. Também é importante para o desenvolvimento de raízes e folhas e desempenha um papel na divisão e sinalização celular. As deficiências geralmente se manifestam como crescimento atrofiado, folhas novas distorcidas e margens necróticas das folhas. Já o excesso de cálcio pode interferir na absorção de outros nutrientes, como o magnésio. Os sintomas visíveis geralmente são indiretos, manifestando-se como deficiências em outros nutrientes. A proporção sugerida de cálcio para magnésio é entre 2:1 e 5:1. Lembre-se de que sua fonte de água pode conter cálcio e magnésio, portanto, tenha isso em mente ao criar sua programação de alimentação.
O magnésio (Mg) é um componente central da molécula de clorofila e é essencial para a fotossíntese. Ele também desempenha um papel na ativação de enzimas e é um bloco de construção de várias estruturas e processos essenciais das plantas. Os sintomas de deficiência incluem clorose interveinal (amarelecimento entre as veias das folhas) e folhas mais velhas que ficam amarelas ou roxas avermelhadas. Já a toxicidade pode causar uma diminuição na absorção de cálcio, levando a sintomas de deficiência. Esses sintomas podem incluir manchas necróticas nas folhas, enrolamento das folhas e sistemas radiculares subdesenvolvidos.
O enxofre (S) é um elemento fundamental na formação de determinados aminoácidos, proteínas, vitaminas e enzimas. Ele também está envolvido na formação da clorofila e desempenha um papel no sabor e no odor de muitas plantas, inclusive da maconha. Os sintomas de deficiência incluem amarelecimento das folhas jovens e crescimento atrofiado.
Esses nutrientes secundários são cruciais para a nutrição equilibrada das plantas e para o crescimento ideal, especialmente em um ambiente de alto rendimento e com uso intensivo de nutrientes, como o cultivo de cannabis. Eles trabalham em conjunto com os nutrientes primários e micronutrientes para garantir a saúde e a produtividade geral da planta.
Micronutrientes para plantas de cannabis
Os micronutrientes, embora necessários em pequenas quantidades, são importantes para a saúde e o desenvolvimento das plantas, inclusive da cannabis. Cada um deles tem funções distintas, e desequilíbrios em seus níveis podem levar a deficiências ou toxicidades, afetando o crescimento e o rendimento da planta.
O boro (B) é essencial para a formação da parede celular e o crescimento reprodutivo. A deficiência de boro leva à baixa resistência da parede celular e ao crescimento distorcido, enquanto a toxicidade causa queimaduras nas folhas, clorose e necrose, principalmente nas pontas das folhas.
O cloro (Cl), envolvido na osmose, na fotossíntese e no equilíbrio iônico, raramente é deficiente, mas pode causar murcha e clorose quando está deficiente. A toxicidade, geralmente devido ao excesso de sal, causa queimaduras nas folhas e murcha.
O cobre (Cu) desempenha um papel essencial na fotossíntese e no metabolismo geral das plantas. A deficiência pode se manifestar em folhas jovens verde-escuras, retorcidas ou deformadas, enquanto a toxicidade pode levar à descoloração das folhas e à inibição do crescimento.
O ferro (Fe) é essencial para a síntese de clorofila e para a função enzimática. A deficiência de ferro causa clorose interveinal nas folhas jovens. A toxicidade é rara, mas pode resultar em bronzeamento e clorose nas folhas novas.
O manganês (Mn) é vital para a fotossíntese, assimilação de nitrogênio e ativação de enzimas. As plantas com deficiência apresentam clorose interveinal e manchas necróticas nas folhas mais velhas, enquanto a toxicidade pode causar manchas escuras ou enrugamento das folhas.
Molibdênio (Mo), importante para a fixação e assimilação de nitrogênio, apresenta sintomas de deficiência como a deficiência de nitrogênio, como amarelecimento e atrofiamento. A toxicidade do molibdênio é muito rara, mas pode causar queimaduras ou escoriações nas bordas das folhas.
O zinco (Zn) é essencial para a produção de hormônios e o alongamento internodal. A deficiência de zinco leva à clorose interveinal, redução do tamanho das folhas e crescimento distorcido. Em caso de toxicidade, causa sintomas de deficiência de ferro e crescimento atrofiado.
Sílica (Si) fortalece as paredes celulares e aumenta a resistência à seca e às pragas. A falta de sílica resulta em caules fracos e maior suscetibilidade ao estresse, mas a toxicidade não é uma preocupação, pois ela não é facilmente absorvida em quantidades excessivas.
Cobalto (Co), embora menos significativo para a cannabis e mais importante para a fixação de nitrogênio em plantas leguminosas, pode ter impactos quando deficiente, afetando principalmente as bactérias fixadoras de nitrogênio, mas raramente é tóxico.
Garantir um suprimento equilibrado desses micronutrientes e manter níveis adequados de pH no solo ou no meio de crescimento é fundamental para a saúde e o desenvolvimento ideais das plantas. Testes regulares e observação cuidadosa podem ajudar a limitar qualquer desequilíbrio de micronutrientes.
Nutrientes orgânicos versus sintéticos
A escolha entre nutrição orgânica e sintética para as ervas daninhas pode afetar significativamente a experiência de cultivo. Os nutrientes orgânicos, derivados de resíduos animais, como esterco, ossos, penas e sangue, não apenas alimentam a planta, mas também enriquecem o solo. Eles liberam os nutrientes lentamente, o que diminui a probabilidade de causar queima de nutrientes.
Os nutrientes sintéticos são fabricados e fornecem às plantas acesso imediato aos nutrientes. No entanto, eles podem aumentar o risco de queima de nutrientes e podem não ser tão amigáveis ao meio ambiente.
Nutrientes hidropônicos versus nutrientes do solo
A escolha entre os métodos de cultivo hidropônico e baseado no solo afeta a forma como os nutrientes são fornecidos às plantas. Os nutrientes hidropônicos são fornecidos por meio do sistema de irrigação e precisam de monitoramento cuidadoso do pH e da condutividade elétrica. Os nutrientes do solo, por outro lado, dependem da saúde e da textura do solo, com a matéria orgânica e a atividade microbiana desempenhando papéis significativos na disponibilidade de nutrientes.
Nutrientes para ambientes internos e externos
O cultivo em ambientes internos exige um gerenciamento preciso dos nutrientes para compensar a iluminação artificial e as condições controladas. Há muitos equipamentos envolvidos no cultivo de cannabis em ambientes internos para garantir que suas plantas estejam se alimentando e absorvendo corretamente os nutrientes essenciais. Desde tendas, luzes, troca de ar e outros controles ambientais, até plantas, vasos, meios de cultivo e os próprios nutrientes. Pode custar muito caro garantir que suas plantas estejam consumindo nutrientes de forma eficiente em ambientes fechados, pois a umidade, a temperatura e a iluminação afetam a capacidade de alimentação da planta.
Cultivo ao ar livreNo cultivo ao ar livre, os cultivadores devem ajustar sua solução ou regime de nutrientes com base nas condições naturais do solo e nos fatores ambientais. Para fornecer uma fonte ideal de nutrientes, o solo deve ser rico em matéria orgânica, como composto, e complementado com fertilizantes orgânicos, como algas e farinha de nim. As plantas cultivadas ao ar livre no solo podem atingir tamanhos enormes e podem exigir adicionais e água. Ambos os métodos exigem uma abordagem personalizada para garantir a saúde e a produtividade das plantas.
Como alimentar suas plantas de cannabis
Alimentar suas plantas de cannabis corretamente é uma habilidade essencial. Isso inclui compreender as diferentes necessidades durante os estágios de crescimento vegetativo e floração, reconhecer os sinais de deficiências ou excessos de nutrientes e saber como ajustar o cronograma de alimentação e a receita de acordo. O monitoramento e os ajustes regulares são fundamentais para o sucesso do cultivo de cannabis.
Nos estágios iniciais do crescimento da cannabis, sua planta não precisa de tantos nutrientes quanto na fase de floração. A maneira mais fácil de garantir que as plantas jovens tenham nutrientes suficientes é plantá-las em recipientes de um a três galões com um solo rico e microbialmente ativo. solo para vasos. Cada galão de solo deve fornecer às plantas algumas semanas de alimento. Certifique-se de que o solo permaneça úmido, mas não pingando, para que a planta possa acessar os nutrientes contidos no meio.
Depois de transplantá-las para recipientes maiores ou diretamente para o solo, onde elas florescerão, você deverá fornecer bastante fertilizante de liberação lenta no solo ou no meio de cultivo. Caso contrário, você terá que fornecer nutrientes regularmente usando fertilizantes solúveis em água ou engarrafados.